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Afinação de Pianos
SERVIÇOS
A pianoforte é uma microempresa especializada em conserto, comercialização e afinação de pianos novos ou usados. Trabalhamos com todos os modelos de pianos.
PARTES INTERNAS DE UM PIANO
VÍDEOS SÓ NO PC
Cavalete
Chapa de ferro
Cordas 01
Cordas 02
Uma peça vital do tampo harmônico é o cavalete. Ele é colado na parte frontal do tampo-harmôico e recebe cada uma das cordas, que têm de exercer uma determinada “pressão” sobre o mesmo. Sua função é receber a vibração das cordas e transferir para o tampo harmônico.
Assim, se o tampo harmônico não tem o abaulamento correto e o cavalete não tem a “pressão” específica para aquele piano, este terá um som comprometido de modo definitivo, de curta duração e pobre em harmônicos
Tampo
Por ser resistente, maleável e com excelente índice de propagação do som, o pinho foi eleito em todo o mundo como a madeira ideal para a confecção do tampo harmônico
Normalmente é cortado em pranchas de até 15 cm de largura e 9,5mm de espessura
Cada prancha é colada uma ao lado da outra para posterior corte de acordo com as dimensões do piano
Durante o processo de confecção há que se dar ao tampo uma forma convexa (visto de frente) cuja função é captar o máximo de harmônicos pertencentes a um mesmo som e ampliá-los.
O tampo harmônico de um piano , às vezes, precisa ser protegido de umidades extremas, já que a madeira vibra melhor numa faixa de umidade de 42% R.H
Se o seu piano está, por exemplo, localizado no planalto central, o tampo harmônico deve estar contraído, devido à baixa umidade. Ao contrário, se estiver mais ao norte ou mais próximo do litoral, com umidade relativa superior aos 80%, ele deve estar inchado
Se desejar saber mais sobre efeitos da umidade no piano,
A chapa de ferro pode vir a ser uma fonte de problemas em um piano de baixa qualidade
Componente do bloco estrutural do piano, foi idealizada para promover a sustentação da afinação do piano ao longo do tempo. Os pianos muito antigos não tem esta chapa, daí a expressão “cepo de metal” “cepo de madeira” em linguagem popular (porque todo o cepo sempre será de madeira)designa se o piano tem ou não a chapa de ferro.
Esta chapa pode vir a romper-se durante uma reforma, dada a carga de tensão que suporta, aproximadamente 18 toneladas.
Temos relatos de profissionais que passaram por esse infortúnio quando já estavam na fase final de uma reforma, tensionadas as cordas para finalmente afinar o piano.
Para se evitar esse tipo de incidente, faz-se necessário verificar se a chapa está realmente bem assentada em suas bases antes de fixá-las.
Mecânica
As cordas de um piano estão posicionadas de acordo com uma escala que define sua espessura e comprimento, tendo como referencia a tensão que deverão ter, afim de produzir determinado som. É comum os fabricantes terem suas próprias escalas com pequenas variações entre a concepção de cada um.
As cordas lisas são de aço resistente e flexível e vão da região localizada entre o dó2 e mi2 até o final do teclado diminuindo seu comprimento e afinando sua espessura gradativamente até a nota mais aguda do piano.
Na região que abrange essas cordas cada som é produzido pela vibração de três cordas que são afinadas rigorosamente em uníssono com a mesma quantidade de Hertz (vibrações por segundo).
No sentido inverso, a partir da região entre o dó2 e dó3 temos os bordões que são cordas de aço envolvidas por um fio de cobre. Os bordões são posicionados em pares, para a produção de um mesmo som, até a região entre o dó1 e Lá1. A partir daí, até a nota mais grave os bordões são unitários e recebem 2 camadas de cobre. Quanto mais grave o som, mais espesso o bordão, maior e menos tenso.
A mecânica é a parte do piano que teve mais modificações nestes quase 300 anos de sua história.
Há vários tipos de mecânica verticais:
Costelas
As costelas são varas de madeira fixadas no tampo harmônico no sentido diagonal, cuja função é assegurar que o tampo harmônico manterá sua forma abaulada ao longo do tempo, ainda que pressionado pelo cavalete, que por sua vez, está sob a tensão das aproximadamente 230 cordas.
As cordas de um piano tem um tempo de vida útil, de flexibilidade para uma boa propagação do som, de aproximadamente 35 anos. Com o passar do tempo, o aço das cordas se condensam um pouco tendo como conseqüência uma diminuição da sonoridade oriunda de uma menor taxa de vibração das cordas. Isso é mais perceptível nos bordões que ficam flagrantemente com o som opaco.
Outro fator que prejudica a boa vibração das cordas é a ferrugem que em alguns casos, dependendo do grau de corrosão, leva a corda a partir-se mesmo quando não executada.
A ferrugem nas cordas é geralmente conseqüência da localização do piano em lugares perto de praias, onde há alto índice de maresia, ou locais onde há alto índice de umidade. Pianos localizados em tais regiões necessitam de visitas mais freqüentes por parte dos técnicos.
